A matéria do Blog Os Amigos da Onça sobre o fechamento da fábrica Alpargatas no município de Santo Antônio foi destaque em uma reportagem do maior jornal de circulação no Rio Grande do Norte: A Tribuna do Norte.
A reportagem trouxe, entre outras informações, uma entrevista com a supervisora da unidade, Gina Helena, que foi procurada pelo Blog logo após o acontecimento, porém não conseguimos localizá-la.
Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, a
supervisora da unidade, Gina Helena de Oliveira Silva, 38, que trabalhou na
fábrica por 20 anos, afirmou que os funcionários foram comunicados sobre o
fechamento durante a troca de turnos, na tarde de sexta-feira. A produção foi
encerrada às 14h. A fábrica produzia 4 mil pares de calçados esportivos por dia. Os
calçados eram costurados na unidade e enviados para a fábrica localizada em
Santa Rita, na Paraíba, onde eram finalizados.
“O mercado não está bem para todo
mundo e para calçados principalmente. As vendas estão ruins. A empresa tem 2,5
milhões de pares dentro do armazém sem conseguir vender”, disse a supervisora.
De acordo com ela, a empresa já vinha dando sinais de alerta. No final do ano
passado, disse Gina, 40 funcionários chegaram a ser dispensados em Santo
Antônio. “Também já haviam dado férias a um turno completo. Sabíamos que a
situação não estava bem, que o estoque estava alto, mas não havíamos sido
comunicados de que iria fechar”, acrescentou.
Entre os demitidos estão operadores de costura, técnicos de segurança, mecânicos e auxiliares de escritório. “A cidade é pequena. Infelizmente isso é um abalo, um impacto grande. Ganhávamos pouco mais de um salário e girava toda uma cidade. A fábrica existia há 21 anos”, disse a supervisora da unidade. Ela ressaltou que ao longo dos anos de funcionamento não houve atraso de salários. “Eles não deixaram nada a desejar e agora asseguraram que vamos receber todos os nossos direitos”, acrescentou.
Entre os demitidos estão operadores de costura, técnicos de segurança, mecânicos e auxiliares de escritório. “A cidade é pequena. Infelizmente isso é um abalo, um impacto grande. Ganhávamos pouco mais de um salário e girava toda uma cidade. A fábrica existia há 21 anos”, disse a supervisora da unidade. Ela ressaltou que ao longo dos anos de funcionamento não houve atraso de salários. “Eles não deixaram nada a desejar e agora asseguraram que vamos receber todos os nossos direitos”, acrescentou.
Gina Helena de Oliveira Silva, que era
supervisora na fábrica da Alpargatas, afirmou que a gerência da empresa está se
articulando junto à prefeitura para tentar atrair facções - pequenas fábricas
de costura - que possam atender a grandes indústrias como a Guararapes.
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