O vereador Júnior Nogueira (PSB), líder da bancada governista na Câmara Municipal, através de seu gabinete, emitiu uma nota oficial, em que faz esclarecimentos e repudia as declarações proferidas pela vereadora Goreth Orrico (PT), na última sessão realizada no dia 29 de maio.
Veja a nota na íntegra:
GABINETE DO VEREADOR JÚNIOR NOGUEIRA-PSB
NOTA
"Gostaria de utilizar deste meio de comunicação, como representante do povo, para esclarecer à todos e todas, alguns equívocos, de expressão por uma vereadora, que me causaram alguns espantos.
Em primeiro lugar, quero dizer que: todo ponto de vista é visto a partir de um ponto. na Sessão desta quarta-feira 29, fui diversamente mal interpretado por alguns pontos de vista.
Quero dizer que em um Estado de democracia, o direito a voz é fundamental como forma de participação. Porém, o direito à palavra e o que ela anuncia só são legítimos quando ela condiz com a prática. Do contrário, é só discurso vazio.
Eu quero dizer a todos, que como vereador eu represento o povo. Portanto, o PODER a mim delegado pelo povo é do povo.
Por isso, eu entendo que antes de tudo, ser ético é colocar esse PODER a serviço das pessoas, e lutar de todas as formas para que todas elas possam ter VIDA BOA. Aliás, VIDA BOA PARA TODOS é o conceito mais autêntico de que possamos entender sobre ética.
Entretanto, vida boa só para alguns é privilégio. Por isso, eu entendo que ser ético é cuidar para que toda a população de Santo Antônio, sobretudo, as mais sofridas, tenha uma vida mais digna.
Tenho a clareza, meu povo, de que não podemos tudo, mas se não podemos tudo, nós podemos alguma coisa.
Portanto, ser ético é pensar e agir em função de proporcionar uma vida boa para todos e não só nos meus benefícios.
Realmente, eu não participo dessa “ética” que faz uso do PODER que o povo confiou, como se fosse algo absolutamente meu e ficar indiferente aos problemas do povo.
Eu não participo desse Tipo de Ética que utiliza o PODER:
1 – Para dividir a cidade em redutos particulares, como se o povo fosse propriedade privada;
2 – Para abandonar o povo a própria sorte; e visitá-los só em período de campanhas quando é para tirar proveito próprio.
Esse é um tipo de comportamento mais hipócrita, porque é apostar na ignorância das pessoas; esse é o tipo de violência mais terrível porque é humilhar as pessoas e diminuí-las, mais do que já são.
Felizmente, eu não sou dessa “ética” que insiste manter as pessoas na tristeza. Ou que tira proveito dessa condição, no período das eleições, prometendo o que já se sabe que não fará depois de eleito.
Como representante do povo, repito: O PODER A MIM CONFIADO, é de estar a serviço da ALEGRIA DAS PESSOAS.
Essa é minha concepção de Ética. Usar o PODER confiado pelo povo para gerar alegria das pessoas. Lutar para que elas tenham alegria de experimentar o direito a viver a cidade, de viver sua rua, ter uma moradia de condições dignas.
A gente só compreende essas necessidades quando convive com o povo.
O que é a necessidade para quem teve o privilégio de nascer no berço, de ter experimentado do bom e do melhor, não é a mesma coisa para quem nasceu numa rede, não tem um emprego, e as vezes, nem o básico para sobreviver.
Como filho de pessoas simples, minha primeira lição de vida foi a de respeitar as pessoas.
Onde tiver problema e eu puder resolver eu faço independentemente do lugar, do bairro, do povoado."
Nenhum comentário:
Postar um comentário