O estudante que cobrou R$ 1.000 de um jovem de 13 anos para não agredi-lo, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, será punido com medidas educativas como ajudar na limpeza do colégio e na lavagem de pratos da merenda. As medidas educativas constam na decisão do promotor Sérgio Harfouche, da 27ª Vara da Infância e da Juventude. O início das tarefas dependem da Justiça.
O problema ocorreu na Escola Estadual Vespasiano Martins. O infrator vai ser submetido a serviços no colégio por três meses. Ele também participará de um curso sobre bullying pelo mesmo período. Além disso, ficou decidido que a sua família terá que indenizar a vítima em R$ 500 – valor comprovado da extorsão.
As investigações continuam. Segundo a titular da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente, Aline Lopes, a apuração mostra que a extorsão era praticada por mais adolescentes. - Dois suspeitos foram identificados e serão tomadas as mesmas providências. Na próxima segunda-feira (30), vou enviar os autos complementares ao Ministério Público.
O caso
Um estudante de 13 anos pagou R$1.000 para não ser agredido na escola. O aluno foi ameaçado durante um ano pelo colega, que exigia da vítima pequenas quantias que, somadas, chegavam a esse valor. O autor das ameaças pediu transferência de escola em dezembro do ano passado. O caso foi denunciado por uma vizinha. Ela descobriu que o filho – aluno do mesmo colégio - também era extorquido. A denúncia foi registrada na Polícia Civil.
Fonte: Portal R7
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