segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ministro da Justiça lança campanha do desarmamento em São Paulo

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, promove nesta segunda-feira (23) o lançamento na nova campanha nacional do desarmamento em São Paulo. O evento ocorre a partir das 10h na sede da Superintendência da Polícia Federal na capital paulista, que fica na zona oeste da cidade. Além de Cardozo, participa do evento a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Durante o lançamento, será assinado um acordo de cooperação com a Prefeitura de São Paulo para impulsionar a campanha.

Com o lema “Tire uma arma do futuro do Brasil”, a iniciativa tem como objetivo reduzir os índices de crimes com armas de fogo. A ideia é sensibilizar a população para que entregue, de forma voluntária, as pistolas, revólveres e demais itens mantidos em casa. Essa é a terceira campanha de desarmamento promovida pelo governo, que usa como base dados do Mapa da Violência, produzido pelo Instituto Sangari. 

Com as mobilizações anteriores, nas quais se estima que foram recebidas cerca de 550 mil armas, detectou-se diminuição de até 50% no índice de mortes em algumas regiões do país. De acordo com o Ministério da Justiça, 80% dos crimes ocorridos no Brasil são com armas adquiridas legalmente - a mais usada é o revólver calibre 38.

Novidades
A campanha deste ano, lançada nacionalmente no início do mês, tem algumas novidades. Uma delas é o anonimato. Agora, quem decidir abrir mão de suas armas e procurar um dos postos de recolhimento não precisará fornecer dados pessoais.  Os itens recolhidos serão, além disso, inutilizados imediatamente. O objetivo é evitar que as armas voltem a circular. A destruição total ocorrerá depois, em fornos de altas temperaturas.

O cidadão que entregar a arma será indenizado, e para sacar o valor correspondente - que varia entre R$ 100 e R$ 300, de acordo com o tipo do armamento -, receberá um protocolo com um código ainda no posto de recolhimento. O dinheiro poderá ser retirado dentro de no máximo 30 dias em agências do Banco do Brasil. O Ministério da Justiça tem R$ 10 milhões disponíveis para esses pagamentos. 


Fonte: Portal R7

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