quinta-feira, 19 de março de 2015

Governo do Estado ainda não sabe de onde virão os recursos para obras em presídios

“A situação dos presídios do Estado é pior do que calamidade”. Foi com essa frase que o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Luciano Ramos, classificou a condição do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte depois da onda de rebeliões e motins que durou uma semana. Até por essa constatação, o processo para contratação de empresas para reformar as unidades foi acelerado, embora ainda não se saiba de onde virão os recursos para as obras.

Inicialmente, depois do decreto de calamidade no sistema prisional, o prazo dado pelo MPC para que a contratação acontecesse era de, no mínimo, 20 dias. Mas, diante da necessidade, um chamamento público simplificado, através de um Termo de Ajustamento de Gestão, foi divulgado nesta quinta (19), no Diário Oficial do Estado. “Fizemos um Regime Diferenciado de Contratação, pois vimos que a situação dos presídios ficou bem complicada depois das rebeliões e motins. Muitos detentos não têm onde fazer as necessidades fisiológicas e nem local para se alimentar”, destacou Luciano Ramos em entrevista coletiva nesta quinta.

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