sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Oposição de Santo Antônio em meio a incertezas só assiste a campanha eleitoral

Faltando pouco mais de 40 dias para as eleições, em 05 de outubro, e até agora nenhuma movimentação de campanha promovida pelo grupo de oposição em Santo Antônio. Apesar da campanha ainda está "fria" e não ter empolgado o eleitor na maioria dos municípios, o fato tem chamado atenção nos bastidores e causado uma certa estranheza por quem acompanha a política local. 

Enquanto o grupo comandado pelo prefeito Lula Ribeiro vem realizando carreatas e já recebeu a caravana do candidato a governador Henrique Alves, o bloco oposicionista sequer foi visto nas ruas fazendo campanha, com a exceção dos carros de som tocando os jingles dos candidatos. 

Até havia sido programada para a última segunda-feira (18) uma mobilização para recepcionar a comitiva do candidato ao Governo Robinson Faria, no entanto em razão da morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB) na semana passada, a agenda do governadorável foi suspensa e até o momento não há nem previsão para a visita dos candidatos apoiados pela oposição no município.

Nem mesmo é possível definir ainda quem está a frente da oposição no pleito estadual deste ano. Pelo menos o que tem sido propagado é que o grupo será liderado pelos ex-prefeitos Luís Carlos e Dr. Gilson. O palanque oposicionista ainda é composto pelos vereadores Audy Acciole e Nélio de Cornélio; os ex-vereadores Orlando Ferreira, Anchieta e Dedé Camilo; além de outras lideranças como a candidata a vice-prefeita na última eleição Luciana Barbosa (filha de Luís Carlos) e Gilvan Bento (irmão de Dr. Gilson). Por outro lado, quem ainda não declarou apoio a nenhum candidato foi a ex-prefeita Liliane Barbalho, que no pleito municipal de 2012 esteve aliada ao atual grupo de oposição, compondo a união das tradicionais famílias da política local que acabou sendo derrotada para o prefeito em exercício do município.  

O que estaria motivando o silêncio da oposição: a sensação de medo de não convencer o povo de ir às ruas e confrontar com a base governista ou a hipótese mais provável seria a falta de estrutura, já que sem a prefeitura ninguém quer se arriscar e colocar tudo a perder a dois anos das eleições municipais. No último caso, o que resta é torcer para o eleitor rejeitar a atual gestão e dar a resposta nas urnas, assim como fez na eleição de 2010, quando o município era administrado pelo prefeito Dr. Gilson e a sua candidata na época a governadora Rosalba foi derrotada pela oposição mesmo dividida em dois grupos. 

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